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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

16 ANOS SEM NIRVANA


Kurt Cobain (Nirvana) morreu há 16 anos e Layne Staley (Alice in Chains)
Nomes maiores do fenómeno grunge morreram ambos a 5 de Abril: o líder dos Nirvana com 27 anos e o dos Alice in Chains com 34. Recorde aqui o percurso profissional dos músicos.
Assinalam-se esta semana as mortes de dois grandes nomes do grunge: a 5 de Abril de 1994 faleceu Kurt Cobain dos Nirvana e a 5 de Abril de 2002 morreu Layne Staley dos Alice in Chains. Ambos os músicos faleceram em Seattle, cidade-berço do fenómeno musical que ajudaram a tornar um fenómeno.


Kurt Cobain era o líder incontestado, vocalista e guitarrista, dos Nirvana e suicidou-se aos 27 anos depois de uma luta prolongada com dependência de heroína e depressão. Três dias depois de morrer, o músico era encontrado na sua casa de Seattle. Nirvana foi tão bom que colocou uma geração que tinha como Bryan Adams e bandas pop tipo Ace of Base nos tops de vendas a ouvir musica que ao principio parecia barulho mas que tinha algo de irresistivel.


Os Pixies abriram o caminho para o Indie, mas foi provavelmente os Nirvana que abriram definitivamente a porta da musica alternativa para o Mainstream.


Aliás, esse era um dos grandes problemas do Kurt, pois ele nunca quis esse estrelato nem ser a bandeira de uma revolução musical. Mas acho que apenas quem viveu essa época é capaz de compreender isso(e de se lembrar).


Basta ver que após o sucesso do Nevermind, o IN UTERO foi uma viragem completa. Som sujo de garagem gravado por Steve Albini (grande polemica na época) com o objectivo do Kurt fugir a um som acesssivel, pois Albini era precisamente conhecido por isso. Mas a qualidade estava sempre lá e mais uma vez o album foi um sucesso.


Se não fosse o Grunge, a flanela de tipos como Soundgarden, Pearl Jam, Alice e Nirvana, e o rock de Guns e seus pares mais Smashing Pumpkins, o mais provavel era os Roxette e afins continuarem a liderar tabelas de vendas ainda hoje e talvez a banda favorita do Bill Kaulitz fossem os B 52`s :) (e já agora n quero ser insultuoso para os Roxette, Adams e outros, reconheça-se o seu valor).

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